O número de novos casos de câncer de intestino no Brasil deve aumentar 21% entre 2030 e 2040.
A projeção é de estudo da Fundação do Câncer. Em números brutos, significa um aumento de 58.830 para 71.050 casos.
De acordo com a fundação, as principais explicações para o aumento são o envelhecimento da população brasileira, a baixa adesão a hábitos saudáveis e, sobretudo, à falta de programas de rastreamento eficazes.
As maiores altas percentuais no número de diagnóstico devem ser observadas nas regiões Centro-Oeste e Norte. O Sudeste, no entanto, que é a região mais populosa do país, concentrará mais casos em números absolutos.
O estudo também prevê que a maioria dos novos diagnósticos seja em pessoas com mais de 50 anos, que é considerado o grupo de maior risco. A estimativa é que mais de 88% dos casos em 2040 estarão concentrados nessa faixa etária.
Também chamado de câncer de cólon e reto ou câncer colorretal, o câncer de intestino é um dos cinco principais tipos de câncer que acometem homens e mulheres em todo o mundo.
O tumor costuma estar associado tabagismo, alimentação ruim, álcool e sedentarismo e também origem genética hereditária.
Alguns dos sinais que precisam ser investigados são presença de sangue na evacuação e alteração persistente do hábito intestinal – uma diarreia ou uma prisão de ventre constante.
Vale ficar atento também a sintomas inespecíficos, como fadiga, perda de peso e anemia crônica.