A Câmara dos Deputados aprovou, na noite da última terça-feira (8), o projeto que cria 160 funções comissionadas no Supremo Tribunal Federal (STF). A medida provocou divergência entre os parlamentares mineiros: dos 29 deputados de Minas Gerais que participaram da votação, 15 votaram a favor e 14 foram contra. Outros 24 deputados da bancada mineira estavam ausentes e não registraram voto.
Segundo o texto aprovado, os novos cargos vão gerar um impacto financeiro estimado em R$ 15 milhões nos próximos dois anos, valor que inclui pagamento de 13º salário e férias. O cálculo, no entanto, não considera outros encargos trabalhistas nem os 40 cargos de técnico judiciário para a polícia judicial que também estão previstos na proposta.
A medida provocou reações divergentes entre parlamentares e especialistas, em meio a debates sobre o tamanho da estrutura administrativa do Judiciário e o uso de recursos públicos.
Veja como votou cada deputado mineiro:
Votaram a favor da criação dos cargos no STF:
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Ana Pimentel (PT)
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André Janones (Avante)
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Célia Xakriabá (PSOL)
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Delegado Marcelo Freitas (União)
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Duda Salabert (PDT)
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Gilberto Abramo (Republicanos)
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Luiz Fernando Faria (PSD)
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Mário Heringer (PDT)
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Odair Cunha (PT)
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Padre João (PT)
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Paulo Abi-Ackel (PSDB)
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Paulo Guedes (PT)
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Rafael Simões (União)
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Samuel Viana (Republicanos)
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Zé Silva (Solidariedade)
Votaram contra:
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Ana Paula Leão (PP)
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Delegada Ione (Avante)
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Domingos Sávio (PL)
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Dr. Frederico (PRD)
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Eros Biondini (PL)
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Greyce Elias (Avante)
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Junio Amaral (PL)
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Leonardo Monteiro (PT)
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Marcelo Álvaro Antônio (PL)
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Nikolas Ferreira (PL)
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Pedro Aihara (PRD)
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Rodrigo de Castro (União)
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Rosângela Reis (PL)
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Zé Vitor (PL)
Ausentes:
Dos 53 deputados mineiros, 24 não registraram voto na sessão.